Os Manés e eu

Sexta-feira, 6 de março, 16:10, embaracava rumo à Ilha. Já conheço Florianópolis de outros carnavais, ou melhor, outras oportunidades, porque no carnaval mesmo eu nunca estive por lá. Mas já que apareceu a oportunidade, e viajar a lazer nunca é demais, lá fui eu. E deixo aqui alguns momentos memoráveis destes 3 dias e 3 noites um tanto inusitados.

  1. O hotel (Baía Norte Othon Classic) não era grande coisa mas deu pro gasto já que a intensão era só dormir por lá.
  2. Assegurei às minhas amigas que não havia problema algum em alugar um carro porque a cidade era totalmente sinalizada. Ao comprovar minha afirmação, Tati disse: “Nossa! Estou impressionada: como é bem sinalizada! Quem fez isso foi uma mulher, né?”
  3. Noite de sexta na Lagoa da Conceição é “fight” total como eu nunca vi na vida. No início eu pensei “nossa! como o povo é saidinho!!!”, mas em pouco tempo me senti em uma enorme canteiro de obras. Rapazes atrevidos, esses manezinhos! Imagina se eu estivesse magrinha…
  4. Hermanos por todo lado!!! Cadê a crise? Na Argentina não tem crise?
  5. O sábado não era de sol, mas o tempo estava firme e fomos em direção às praias do norte da Ilha. Visitamos Daniela, Jurerê, Ponta das Canas, Canasvieiras, Lagoinha, Praia Brava, Ingleses e Santinho. Minha preferida, apesar das bandeiras vermelhas espalhadas, foi Santinho. Fiquei decepcionada com Jurerê: uma faixa de areia mínima, paisagem sem grandes destaques e sem o buxixo que eu imaginava haver 7 dias por semana, 24 horas no lugar.
  6. Como o domingo amanheceu chuvoso, colocamos o pé na estrada rumo ao Balneário Camboriú. Parada apenas para conhecer Bombinhas e seu cantinho no fim da praia que é o preferido dos mergulhadores. Fan-tás-ti-co!!!
  7. Chegamos ao Balneário perto das 14h e voltamos para almoçar no Recanto da Sereia, em Itapema. Uma anchova maravilhosa que custou R$ 22,00 já incluídos a bebida, a sobremesa e o serviço.
  8. Fim de tarde, voltamos para Camboriú e demos uma volta no Bondindinho (é assim mesmo que se escreve) para conhecer a cidade e, mais uma vez, nos vimos em uma filial de Buenos Aires. Pegamos o carro para comprar lembrancinhas no Centro e começou a chover. A chuva apertou e, quando estávamos no caminho de volta para a casa onde nos hospedaríamos, percebemos que a água subia muito rápido. Nunca dirigi com tanta água. Muito, muito medo. Carros na contra mão, motos cortando tudo e todos. ônibus que paravam do nada e, consequentemente, nosso carro afogado. Embicamos o carro numa calçada mais alta e esperamos. A chuva forte durou menos de 1 hora e demorou pouco mais de 2 horas para que toda a água das ruas escoasse. Graças ao bom humor dos funcionários de uma lanchonete esse tempo não foi de 100% mal-humor.
  9. Na manhã de segunda fomos conhecer o Píer e o Teleférico da cidade, o que defitnitivamente valeu a visita ao Balneário. Pena que a chuva não nos abandonou completamente e prejudicou um pouco o passeio que é formidável e que eu pretendo fazer novamente (à despeito de meu medo de altura).
  10. Na estação final do teleférico havia uma loja de camisetas com várias paródias de slogans famosos: o famoso “m” dourado que dizia – “mulheres – amo muito todas elas”, ou um bonequinho redondinho com um copo na mão dizendo “vivo bêbado”, ou uma camiseta azul vermelha e branca com a inscrição “tommy cerveja” e por aí vai… Como eu queria ter dinheiro. Todo mundo ia ganhar camiseta!
  11. Perdi o vôo das 17:20 e voltei só às 19:30 com direito a episódio toscamente dublado de The Big Bang Theory, a turbulência e a sobrevôo de mais de 30 minutos aguardando autorização para pouso no Tom Jobim.
  12. Ao ligar o pc em casa e dar uma lida de leve no O Globo foi que eu fiquei sabendo que a tal chuva forte em Camboriú era, simplesmente, um tornado.

That’s all folks! Pra quem queria um fim de semana diferente, acho que não posso reclamar. =)

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